segunda-feira, 23 de maio de 2016

POR QUE OS CASAIS SE SEPARAM?


O que acontece para que um casal se separe? 

Para começarmos a falar o porque os casai se separam, precisamos primeiro falar o porque eles se casam.

A primeira coisa que faz um casal se unir, se casar, é a paixão, o fato de se sentirem bem, realizados quando estão juntos o coração bateu mais forte, diferente do costume.

Somos educados para o casamento, em uma determinada data a sociedade cobra para que você se case, e é neste momento que você começa a procurar a melhor pessoa que se encaixa em seus padrões, sonhos.

E geralmente esta escolha é feita pela aparência. Depositamos em cima do outro aquilo que queremos para nós, com o tempo vamos conhecendo quem realmente a pessoa é, porque a fase do namoro não permite ver defeitos. Passado esta fase, vem a rotina do dia-a-dia, começam a surgir os problemas, acontece a intolerância e a não aceitação dos defeitos um do outro.

A confiança no outro é fundamental em um relacionamento e no casamento este ponto conta muito, as vezes, mais do que o amor. Nós seres humanos somos tocados por um sentimento de posse, e queremos que o outro se comporte exatamente como nós esperamos, e quando isso não acontece, vem a decepção, a frustração.

A individualidade deve ser preservada em cada detalhe. Muitas vezes fazemos coisas somente para agradar o outro, mas esta pratica constante tende a saturar o relacionamento você deixa de ser autêntico e passa a viver em função do outro.

 As limitações da individualidade estão presentes no simples ato de impedir que o marido pratique seu esporte preferido ou que a esposa visite as amigas ou vá passear no shopping. As proibições contribuem para a perda da individualidade.

A relação deve ser ponderada, usando o bom senso para não expor o outro a situações constrangedoras, deve-se sair com os amigos, conhecer novas pessoas, estudar, trabalhar, para quando estiverem juntos terem o que trocar um com outro além de lamentações da vida cotidiana.
 A vida sexual tem fator decisivo na estabilidade do casal, principalmente se na fase do namoro o comportamento era diferente do apresentado após o casamento. No namoro há uma tendência da atividade sexual ser mais quente e constante e com a vida conjugal isso tende a esfriar.
 A mulher se constrange, muitas vezes acreditando que deve ter uma postura mais séria, e se engorda um pouco inibe-se frente ao parceiro.
O homem por sua vez perde parte de seu romantismo, deixando de lado o jogo da conquista, se descuida da barba por fazer, da limpeza do carro para o passeio de fim de semana, como se não precisasse mais conquistar, “já é meu”.
 Com o nascimento dos filhos a tendência é a situação se agravar, a mulher se torna mãe e suas atribuições no casamento aumentam, mas a freqüência não é tudo, não podemos perder de vista a qualidade.
Algumas dicas para avaliar se a separação é a melhor solução:
Dica 1: LEMBRE-SE DO PASSADO
Como vocês se conheceram?
O que mais te atraiu nele ou nela?
Aonde vocês iam no começo?

Dica 2: FAÇA ALGO ESPECIAL

Um jeito de pensar em fazer algo especial é considerar o que você pode fazer para que a outra pessoa se sinta especial… afinal, cada pessoa sente-se especial de uma maneira. Alguns gostam de ser bem recebidos quando voltam para casa, outros gostam de ser elogiados por uma atividade cotidiana como cozinhar e outros apreciam a lembrança de uma ligação, de um bom dia.

Dica 3: TENHA HONESTIDADE E ABERTURA PARA SER E DIZER

Muitas pessoas compartilham tudo o que pensam e sentem nas redes sociais. Embora isso possa ser um exercício válido para criar relacionamentos virtuais, na maioria das vezes, as pessoas não querem ou não se interessam por saber de tudo o que os seus amigos estão vivendo.
De toda forma, é sempre bom deixar um espaço de intimidade reservado apenas para o seu relacionamento. Como diz Marisa Monte: “o meu melhor amigo é o meu amor”, o que é também uma ótima forma de definir a intimidade.

Dica 4: DEMONSTRE REAL INTERESSE

Querer que a outra pessoa goste sempre do que você gosta é uma limitação que pode vir a ser extremamente sufocante e que, no final das contas, faria com que não houvesse nenhuma aprendizagem.
Quer dizer, ao estar junto com o parceiro(a) e compartilhar uma parte do seu mundo, você estará enriquecendo o seu. Se eu não tenho nenhum apreço por comida japonesa e a outra pessoa tem, porque não aprender o que é tão gostoso na comida oriental e enriquecer a minha visão de mundo?
A ideia, então, é ouvir, acompanhar, estar junto também no que não é a nossa praia.
Dica 5: LEMBRE-SE DO PORQUE VOCÊ GOSTA DELE/DELA
Segundo vários estudos, o que muda em um relacionamento com o tempo não é tanto o jeito alheio, mas a interpretação de cada um sobre o comportamento do outro.
Por exemplo, no começo ser pontual pode ser um ponto a favor. Passado um tempo, a pontualidade e a sua exigência pode vir a ser interpretada como irritante ou até insuportável. Portanto, lembre-se porque você gosta da pessoa com quem está e porque as suas características são desejáveis. Porque foram desejáveis no começo? Você sentia que estas características te completavam? Você conseguiu viver um outro lado de você mesmo que você não tinha vivido ainda?
C. G. Jung tem uma frase fantástica no seu Livro Vermelho: “Ainda há duas coisas a serem descobertas. A primeira é o abismo infinito que separa as pessoas umas das outras. A segunda é a ponte que poderia ligar duas pessoas entre si” (JUNG, 2013, p. 282-283).
É sempre bom lembrar que as pessoas são diferentes, muito diferentes, na maioria das vezes excessivamente diferentes (o abismo infinito que separa as pessoas). Porém, é possível criar, manter e recriar a intimidade, a ligação, a ponte se houver vontade.
O texto começa falando do começo do relacionamento, porque no começo existe sempre vontade de criar esta ponte. Alguns dizem que são os hormônios da paixão, mas independente deles, a intimidade, a ponte pode manter-se de pé se ambos quiserem.
"A dica 4, na minha opnião, é a dica mais importante, pois se não tem interesse não se tem um relacionamento."




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